Laser e magnetismo juntos aumentam capacidade de discos rígidos em 50 vezes
Em Julho deste ano, cientistas japoneses conseguiram construir o primeiro nanolaser estável e capaz de operar a temperatura ambiente, abrindo o caminho para sua utilização na integração optoeletrônica
A combinação da luz e do magnetismo permitirá a criação de bits de dados em áreas muito menores do que as necessárias para os discos unicamente magnéticos.
Os pesquisadores norte-americanos relataram ter conseguido fabricar um nanolaser que consegue criar um foco de 30 nanômetros de diâmetro. Isto é 50 vezes mais do que os mais modernos discos rígidos atuais.
O nanolaser gera 250 nanowatts de potência, o suficiente para gravar as informações na superfície do disco.
A tecnologia, que não é a única opção que está sendo pesquisada, é promissora porque já parte de um patamar que é dez vezes superior ao limite teórico dos sistemas magnéticos de armazenamento - hoje acredita-se que a tecnologia atual somente permitirá a construção de discos rígidos com uma densidade de armazenamento de até 1 terabit por polegada quadrada.
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